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Túnel no Diefenbunker |
Daí que vem aquele final de semana que não tinha planos e do nada, acaba tendo um sábado bem proveitoso, turisticamente falando.
Carp é uma comunidade rural há cerca de 30min do centro de Ottawa (e 15min da nossa casa), que tem mesmo uma carinha de vila de interior. Acontece lá, todo final de semana, uma feira do produtor (Carp Farmer’s Market), com produtos frescos e artesanato produzidos na região, pena já ter acabado quando chegamos lá.
Nossos planos então basicamente se resumiram em almoçar no bem recomendado Alice’s Village Café, que como nome já diz, tem tudo a ver com a gente haha. Alice adorou fazer de conta que era dona do lugar, super aconchegante e simpático. É do tipo compra no balcão e senta na mesa que quiser, sem garçons. Vimos no menu, sanduíches, hambúrgers, alguns itens de café da manhã e outros pratos usando produtos locais. Por lá vimos também muitos grupos de ciclistas, que fazem percursos pelos arredores de Ottawa.
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Local da Carp Farmer’s Market |
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Alice’s Village Café |
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Super simpático!! |
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Adorei o ambiente! |
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Hambúrger aprovado |
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Esperando a comida… |
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Poutine com porco desfiado (bem bom!) |
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Reação do Diego quando lembro da quantidade de calorias no prato dele! |
E logo depois do almoço, nos pegamos pertinhos (1 km) de um dos museus que ainda não tínhamos visitado aqui na região, o Diefenbunker: Canada’s Cold War Museum, que o próprio nome diz, é um bunker, ou seja, um abrigo nuclear. Claro, desde 1994 (se não me engano) ele está desativado e hoje em dia é aberto como um museu da guerra fria.
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Entrada do Diefenbunker – bem simples assim. |
Mesmo que não participamos do tour guiado (incluído no ingresso), ouvimos algumas histórias ao longo da visita. Construído nos anos 50, o abrigo tinha a capacidade de abrigar cerca de 525 pessoas (incluindo os trabalhadores para manter o local e o resto, pessoas escolhidas pelo governo canadense (políticos e militares na sua maioria), no evento de uma guerra nuclear na região. O bunker foi construído num local estratégico ao oeste do centro da cidade, facilitando o acesso e minimizando efeitos de uma eventual bomba (que poderia ser bem mais potente que de Hiroshima/Nagazaki – em comparação).
Ainda bem que o abrigo nunca veio a ser usado, mas por muitos anos esteve em pleno funcionamento com cerca de 100 pessoas mantendo o local diariamente, prontos para qualquer incidente, com poucas horas de antecedência (incrível ouvir os detalhes).
As meninas gostaram, porém Alice que já entende melhor, achou meio sombrio (e é verdade). São 4 andares subterrâneos e confesso que é bem interessante pensar na dinâmica e logística do local.
Pra quem vai com criança, como nós, há várias escadas e alguns obstáculos, então não recomendo usar carrinho de criança para o passeio.
Acho que levamos em torno de 1 hora passeando pelos diversos andares, mas fizemos o passeio sem o tour guiado, o que demoraria mais.
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Túnel de acesso ao primeiro andar do abrigo nuclear |
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Área de descontaminação (de radiação) – uma série de banhos |
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Portas de acesso ao abrigo |
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Diefenbunker |
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Uma das cozinhas privativas do local – super anos 50 mesmo hein… |
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Sorrisinhos no passeio |
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Uma das salas de imprensa |
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Detalhes |
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Sala de conferência onde o governo manteria suas atividades durante quarentena |
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Cafeteria |
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Bank of Canada – cofre do Banco do Canadá no abrigo |