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Já estamos em terras canadenses…

Olá pessoal!!
Sim, sim.. estamos finalmente em Ottawa, com um calor de quase 30º… que tal! Mas vamos à jornada na íntegra…
Bem, último post estávamos em Guarulhos na espera pelo vôo para Toronto que sairia às 21:30. E não é que não teve atraso, decolamos às 21:35 em um Boeing 737. Depois de uma noite até bem dormida, levando em conta as “confortáveis e espaçosas” poltronas da classe econômica, aterrissamos em Toronto 20 minutos adiantados. Bem, aí que veio o nervoso, passar pela imigração…
Fomos seguindo os corredores até a primeira fila da alfândega, somente com a bagagem de mão, passamos pela primeira atendente, bem simpática diga-se de passagem, que nos disse o primeiro “Welcome” quando dissemos que éramos residentes permanentes.
Passamos por essa fila e fomos para a fila da imigração propriamente dita. Fomos atendidos por uma moça meio emburradinha e era a primeira vez que ela estava recebendo residentes pernamentes, ou seja, não sabia nada direito. Umas 2 pessoas vieram ajudá-la, mas resumindo, ela preencheu nosso formulário, pegou nosso endereço, nos pediu pra assinar e nos liberou… simples assim!! Não sei se é sempre assim, mas foi barbada…
Saímos enfim, com um alívio incrível, a rumo de achar nossas malas na esteira. Chamamos um carregador para nos auxiliar, pois nessa hora já estávamos bem cansados. Ficamos mais um tempinho esperando na sala de embarque para o vôo para Ottawa que também saiu na hora.
Depois de um vôo tranquilo, + ou – 40 min, aterrissamos em Ottawa, nossa newhome.
No aeroporto ainda, pegamos um taxi-van para levar a “pequena” mudança, as 6 levinhas malas, mais 4 bagagens de mão e mais 2 malas brasileiras recém-imigrantes.
No caminho para o apto, foi um episódio à parte. O taxista era da Iugoslávia, se me lembro bem, e desde o aeroporto ainda, quando ele viu a quantidade de malas (que também quase não couberam na van dele) perguntou o por que de tanta bagagem. Nós respondemos contentes: “Ah, somos residentes permanentes, imigrantes, viemos para ficar!” E o taxista começou a soltar seu veneno: “Nossa! Que vcs vieram fazer aqui?!”
O pior foi quando ele perguntou de onde éramos, daí ele perguntou de novo por que saímos do Brasil, onde é tão bom, calor sempre, samba, carnaval etc… E ainda fez uma monólogo sobre como no Canadá é difícil, onde todo mundo sofre pra caramba, onde se paga um monte de impostos, onde pessoas tem que tem 3 empregos e trabalhar umas 17hs por dia para se sustentar… imaginem vocês o banho de água fria que levamos nessa hora…
Bem, pra terminar o episódio do taxista, ele disse que o melhor seria voltar pro Brasil ou ir para a China, de onde tudo vinha (?)…
Ufa, depois do banho de água fria, o calorão de Ottawa secou-nos e ficamos novamente esperançosos, nada que recém-imigrados se abalem muito… hehe
Chegamos ao apto, que é tipo um hotel, nos instalamos em um quarto um pouco maior do que o que alugamos, pois o nosso estava ocupado ainda… na quarta-feira mudaremos pro cubículo… hehe
Depois dos devidos banhos, não conseguimos ficar no hotel (que é meio longe do centro), e fomos para o centro, conhecer a princípio, o parlamento. Acabamos vendo bem mais que isso. Mas podemos dizer que é tudo muito liiiindo em downtown, amamos, sem palavras.
Eita, que post enooorme… por hoje chega…. mas amanhã tem mais….
Beijos

Aeroporto de Guarulhos
Aeroporto de Ottawa – na chegada
Aeroporto de Ottawa
Nosso apart-hotel
Parlamento
Nos fundos do Parlamento

One Comment

  • Vancouver or Bust!

    Nao liguem pro taxista nao. Em Vancouver eu conheci um imigrante ucraniano que chegou em 1991 e que agora tem 3 carrinhos ambulantes de cachorro quente em Vancouver. Ele disse que trabalha direto e que nao tem dinheiro pra usufruir o que o Canada tem de melhor mas que sendo eu arquiteto eu teria muito mais condicoes do que ele de ganhar dinheiro. Entao sigam em frente acreditando e correndo atras da bola que a coisa anda. Boa sorte!